Alex Escreveu: ↑15 abr 2025 15:56
Mas no empréstimo para aquisição de imoveis também tem um colateral, o imovel fica hipotecado a favor do banco.
Ok, se bem percebi tenho 100 K e tenho uma divida de credito à habitação de 100k, em vez de amortizar o crédito, invisto nesse fundo e dou as unidade de participação como garantia do emprestimo? Depois com 90k(os tais 90%) amortizo o emprestimo da casa?
Fico a dever 10 k da casa, mais 90K do emprestimo sobre fundo? recebo os rendimentos do fundo mas também tenho que pagar o empéstimo do fundo, sendo que não há garantia que os rendimentos do fundo cheguem para pagar o emprestimo sobre o fundo?
Não devo estar a perceber porque não estou a descortinar vantagens em fazer esta operação.
Sim, é basicamente isso, a principal vantagem está na liquidez e na possibilidade de manter o teu capital investido em vez de o descapitalizar, um exemplo pegando no que disseste, imagina que tens um crédito pessoal de 25.000€, noutra instituição (não importa para quê), com uma prestação mensal de 500€ durante 5 anos e tens 25.000€ disponíveis, poderias simplesmente amortizar o crédito e livrar-te da dívida, mas ficavas sem esse capital.
Em alternativa, podes usar esse montante como garantia, por exemplo, colocando-o num depósito a prazo, o banco, com essa garantia, empresta-te os 25.000€, que usas para liquidar o crédito, assim deixas de pagar os 500€ mensais para 0€ mensais e ficas com um iato de 12 meses para pagar os juros, no fim desse período podes renovar o contrato e assim adiar o pagamento do capital ou também podes ir amortizando conforme quiseres (embora ache exagerado o valor mínimo exigido para transferências para a linha, que julgo ainda ser de 2.500€ ), a linha dá-te a liberdade de ir amortizando ou ires buscar capital, tu podes pedir 25.000€ mas só usar 10.000€, pagas juros sobre os 10.000€, e quando precisas de mais vais lá buscar.
Cada pessoa pode ver mais ou menos vantagens nisto, dependendo do contexto, no caso que falaste, amortizar o CH faria sentido se o objetivo for libertar liquidez mensal, mas para montantes tão elevados não sei se vale a pena, a não ser que tenhas uma aplicação extremamente conservadora a render acima de 5%, por acaso até tens, o problema é que esse fundo tem janelas de resgate que podem demorar até 4 meses, o que o torna impossivel de o usar como garantia neste tipo de operação.
No caso do Virtua, não faço ideia de quanto capital ele tem investido, ou quanto tem em fundo de emergência ou poupanças, mas imagina que tem 500.000€ e quer comprar uma casa de 300.000€, em vez de usar esse valor e ficar com apenas 200.000€, poderia optar por fazer um crédito habitação (não esquecendo os 10% de entrada obrigatórios) ou até uma operação como a que disse acima, mantinha o património de 500.000€, continuava com os investimentos a render e ainda adquiria a casa, e pode nem pedir o valor todo, pode pedir o que quiser.