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DiarioImobiliario.pt | Mais de 3/4 das poupanças dos portugueses geram retornos reais ... negativos!

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SeaKo
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DiarioImobiliario.pt | Mais de 3/4 das poupanças dos portugueses geram retornos reais ... negativos!

Mensagem por SeaKo »

Passei por este artigo e tem alguma analise que pode interessar:

https://www.diarioimobiliario.pt/Mais-d ... -negativos
A CORUM Investments é já um dos grandes captadores de poupanças de particulares e empresas na Europa, proporcionando-lhes um rendimento superior ao que obteriam nos tradicionais veículos de aplicação de poupanças.

Com o objectivo de melhor conhecer as práticas, motivações e receios desses aforradores, a empresa de investimento no sector imobiliário realizou um interessante estudo de mercado com o auxílio da BA&N Research Unit sobre a poupança dos portugueses.

Os resultados são interessantes e reveladores. Algumas conclusões desde logo:
  • - A inflação gerou uma queda de 34% na poupança dos portugueses, valor superior à média da Zona Euro;
  • - As famílias têm mais de 220 mil milhões de euros em produtos que oferecem retorno reais negativos;
  • - Portugal é o terceiro país da Zona Euro onde os depósitos bancários têm o maior peso, muito embora os juros oferecidos estejam aquém da inflação...;
  • - Por cada euro em fundos de investimento, portugueses aplicam 5 euros em depósitos bancários;
(...)
  • - As carteiras dos fundos de investimento mobiliário, fundos de investimento imobiliário, fundos de pensões e outros veículos de gestão de património perderam mais de 8 mil milhões de euros em 2022, devido sobretudo à desvalorização dos activos.
  • - Nos primeiros seis meses de 2023, apesar da prestação positiva dos mercados, o “stock” de capital aplicado na gestão de activos baixou 1,3 mil milhões de euros.
  • - Tendo em conta este universo de destino das poupanças dos portugueses, a indústria da gestão de activos já tem um peso inferior a 25%. Em depósitos estão aplicados perto de 60%, com os restantes 15,5% em produtos de poupança do Estado (certificados do Tesouro e certificados de Aforro).
  • - Em Junho, os portugueses tinham 175 mil milhões de euros em depósitos bancários, 45,5 mil milhões em produtos de aforro do Estado e 72 mil milhões de euros em veículos de gestão de activos. Mais de 75% deste total (pelo menos 220 mil milhões de euros) estão a ser remunerados abaixo da inflação.
  • - As subscrições líquidas de fundos de investimento mobiliário totalizaram apenas 239 milhões nos primeiros seis meses do ano, revertendo a tendência de retirada de dinheiro de 2022, mas muito longe das subscrições realizadas nos três anos anteriores.
  • - O volume gerido pela indústria da gestão de activos em Portugal baixou 9,5 mil milhões de euros desde 2021, sendo uma fatia considerável desta queda da responsabilidade dos fundos de pensões. De 22,6 mil milhões de euros em 2021, este segmento passou para 18,2 mil milhões em Junho de 2023. Esta perda de 4,4 mil milhões de euros reflecte o fim de alguns fundos, mas também a retirada de dinheiro dos investidores destes veículos destinados a poupar para a reforma. Um sinal que os portugueses não estão a precaver-se da melhor forma com um complemento de reforma que permita compensar a redução do valor da pensão no fim da idade activa.
  • - Dados da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF)*dão conta que os PPR sofreram resgates de 611,7 milhões de euros no primeiro semestre, um agravamento de 61,4% face ao período homólogo.
  • - As famílias estão a retirar dinheiro dos PPR e outros produtos financeiros para amortizar o empréstimo à habitação, uma estratégia que acaba por ser benigna por reduzir o endividamento, embora represente mais um golpe no hábito dos particulares em aplicarem as poupanças em alternativas que ofereçam retornos acima da inflação.
(...)
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