https://eco.sapo.pt/opiniao/a-poupanca- ... inanceiro/
Quem não investe, empobrece. E a escolha é simples: Continua a ser um espectador passivo da erosão do seu património, ou assume o papel de protagonista financeiro da sua vida.
Há uma diferença abissal e, para muitos, dolorosa entre guardar dinheiro e criar riqueza. Em Portugal, a cultura financeira dominante continua presa ao primeiro conceito. Somos um país de aforradores conservadores, confortáveis com a ilusão da segurança nominal, enquanto ignoramos quase com orgulho a destruição real e contínua do nosso poder de compra. A matemática não mente: quem estacionou as poupanças nos instrumentos tradicionais das últimas duas décadas não enriqueceu, empobreceu e de forma significativa.
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E agora o ponto crucial, a mudança de mentalidade.
A passividade financeira deixou de ser apenas um erro. Tornou se uma ameaça direta ao bem-estar futuro. O velho mantra português de que poupar é seguro e investir é arriscado pertence a um país que já não existe. Hoje, o risco maior é ficar parado. Se continuar a alimentar depósitos miseráveis, Certificados de Aforro de rendimento insuficiente e PPR tóxicos, então não está a ser prudente. Está a ser cúmplice da sua própria perda de riqueza.
A verdade é brutal, mas libertadora: quem não investe, empobrece. E a escolha é simples: Continua a ser um espectador passivo da erosão do seu património, ou assume o papel de protagonista financeiro da sua vida. O futuro não recompensa quem guarda (isso só na história do Tio Patinhas), antes recompensa quem investe